segunda-feira, 19 de março de 2012

A brisa

Há um tempo já decorrido e de incalculável magnitude, venho tendo sério distanciamento de coisas que normalmente eu julgaria fundamentais para minha pobre sobrevivência.
Uma delas - e acho que mais importante - é a musicalidade..
Eu já até me acostumei a ouvir perguntarem por aí coisas como "eae, tá tocando ainda?!", "e a banda?!",
"não pára não..".
O grande lance é que apesar de eu achar todo esse negócio de música uma coisa mágica, não venho obtendo grandes resultados ao tentar me reerguer. Não vejo mais graça, o que anda sendo, também, a pá que cava, pouco a pouco, minha cova; porque eu sei que só isso me devolverá uma felicidade sóbria..
Ààààss vezesssss, muito raramenteeeee eu consigo escrever alguma coisa, consigo compor alguma coisa - mesmo que incompleta - e consigo não me achar tããão desafinado..
Por exemplo a música que fiz na virada do ano, meio que como desabafo..
Ou então, o poema que já publiquei aqui e que emprestará uma das frases para o meu casório.
Esta semana agora esbocei uma pequena parte desse dom, que anda enfraquecido e bemmmm cansado..
Trata-se de mais uma bela canção do Anrézão (André Farias Régis), "A brisa".. ela precisava de uma segunda parte e eu vou mostrar-lhes aqui como ficou minha parte, logo após tal inclusão à primeira e ao refrão que já havia sido compostos.

Advertência: vídeo de qualidade duvidosa gravado exatamente após tal feitura; compositor com 3 doses de whisky na lata; passível em absoluto de erro etc.


Um grande abraço a todos e desejo ótima semana. 
Um adeus ao velho Teta.. que Deus o tenha..
edu

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